27/01/2009

Gangue da marcha ré. Coisa de Paulista.


Inspirados nos travestis cariocas que, para defender o leitinho das crianças e deles mesmos, vem ganhando hor ro res usando a parte de trás de suas anatomias, os marginais paulistas também tem se virado nesses tempos de crise. Graças ao uso das traseiras de seus possantes carros roubados, se transformaram em assaltantes completos. Fazem porque gostam. Prazer total. Para eles, claro. Arrombam a entrada dos estabelecimentos comerciais com os veículos, saltam e saqueiam o que podem. Nada mais justo. Numa cidade onde o prefeito dá as costas para os problemas do trânsito, onde as montadoras de automóveis dão as costas para seus funcionários e onde o Raul Gil dá as costas pra todo mundo, nada mais justo que os carros da bandidagem também dessem as costas para as melhores casas do ramo. Em relação aos travecos cariocas, que com suas carnudas e gulosas bundas vem tirando dinheiro dos outros, os pilantras que formam as gangs de São Paulo possuem uma grande vantagem: não destroem a carreira de nenhum jogador de futebol famoso, só as portas da loja.

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