03/02/2009

Queimando na piscina.

Com seu corpo longilíneo e mondrongo e mais a cara clássica de um nerd abobalhado, o pobre menino Phelps era gozado por todos no colégio. Dos professores aos colegas, ninguém perdoava. Ele cresceu e as brincadeiras continuaram na Universidade. Era só alguém ver o futuro monstro da natação, que na época era só monstro, que logo o empurrava na piscina. Sempre com aquela cara de quem não comeu ninguém e não gostou, o garoto vagava pelas ruas americanas jurando que um dia seria alguém na vida. Após ser jogado várias vezes contra sua vontade na piscina da Universidade, Michael aprendeu a nadar e até demonstrava alguma aptidão. Mas foi quando conheceu o Centro de Alta Capacitação Esportiva Jamaicana, que ficava ilegalmente num matagal perto de sua casa, que Phelps deslanchou na carreira. Com um rigoroso e apurado processo de nebulização mental o ainda não campeão entrou numa que poderia ser campeão olímpico. E numa árdua rotina de natação e sauna introspectiva foi se aprimorando cada vez mais, até a consagração em Pequim. Não tem sentido esse sensacionalismo americano pela publicação da foto do campeão consumindo o tinhoso num inocente Bong. Não é de hoje que uma boa chabrungada ajuda o desenvolvimento esportivo. Ou vocês esqueceram que foi o Giba que inventou o saque viagem? Pra terminar, se essa imagem do Phelps já causou esse rococó todo, imagina a polêmica que não vai ser se alguém conseguir uma foto exclusiva da comemoração de aniversário do Usain Bolt?

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